Cazuza
frases célebres
Porque o amor é feito bebida: tem que tomar a dose certa.
Às vezes eu amo e construo castelos, às vezes eu amo tanto que tiro férias e embarco num tour pro inferno.
Hoje sei que vendo meu bacalhau, mas meu lance mesmo é a poesia, que eu mastigo e vomito no público.
Primeiro é o beijo quente, a língua procurando a outra e vendo se a boca combina. Se combina o beijo ja é meio caminho andado.
Eu sou apenas um beijo da boca do luxo na boca do lixo.
Eu quero que você se sinta a pessoa mais feliz do mundo, a única capaz de ser pra mim um sonho em noite de insônia.
Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder.
Que prazer mais egoísta, o de cuidar de um outro ser, mesmo se dando mais do que se tem pra receber.
O que mais odeio é gente complicada e preconceituosa, hipocrisia e ser acordado. Nenhuma outra coisa consegue ser pior do que isso.
Ser marginal foi uma decisão poética.
Gosto de coisas densas, como a literatura de Clarice Lispector. Por falar nela, acabei de compor 'Que o Deus venha (03/86)', uma música inspirada em meu livro de cabeceira, 'Água Viva'.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. (Todo amor que houver nessa vida)
Homem que é homem volta atrás, mas não se arrepende de nada. (Jornal do Brasil, Tárik de Souza, 13/agosto/1989)
Eu quero ser um Caetano Veloso, que pode sair na rua, passear, ser amado por uns e odiado por outros. Adoro o Roberto Carlos, mas não queria ser um ídolo como ele. (Jornal de Brasília - 19/05/1989)
Eles me botaram na capa para dizer que sou medíocre. (Manchete., Ana Gaio e Marilda Varejão, 13/maio/1989)
É uma situação ambígua, de esconde-esconde. Mostrar aos outros que com aids pode-se continuar vivendo, trabalhando, produzindo me pareceu o caminho mais certo. Agora me sinto mais aliviado.
Disse à meu pais que eu estava com aids mesmo, que a gente tinha de curtir porque eu não sabia quanto tempo mais iríamos ficar juntos.
Ser marginal foi uma decisão poética. (Veja, abril/1989)
A Warner queria que eu fosse um ídolo gay, e eu não quis.
Cartola não existiu. Foi um sonho que a gente teve
Sempre fui muito aberto, mas não estou nem aí, não devo nada a ninguém: como o que quero, e amo como quero.
Eu paguei a conta do analista para nunca mais ter que saber quem sou eu
Não aconselharia nem um cachorro a me seguir na rua.
Não estou correndo atrás da morte, mas da vida.
Sou um latino apaixonado, nada racional, as idéias pintam e me aprisionam. Depois que vou trabalhá-las eu sofro, choro, viro noite.